sexta-feira, 25 de março de 2011

Matéria - Prof. André

Envio material. As questóes seráo trabalhadas em sala de aula .

Pesquisar (em grupo) e entregar.
.
Comparar : EDUCAÇÁO CONSERVADORA E EDUCAÇÁO INOVADORA (
Progressista)-Como é a educaçáo hoje? Justifique a sua posiçáo
enquanto educador.

FIlosofia da Educaçáo:

Utilizando os textos: Teócrito e o Pensamento e Fédon e a Palavra,
estabeleça uma relaçáo entre os textos e o papel do educador .

Prof. André Puchalski








Palestra Profº William Sanches

Gente,

Ontem 24 de março de 2011, no lugar da aula da Professora Luiza assitimos a uma palestra ( Pedagogia Sem Compromisso ) muito interessante, ministrada pelo Professor William Sanches.

Site do Professor William : www.williamsanches.com.br

Biografia :

William Sanches nasceu em São Roque, São Paulo. Ainda na adolescência, iniciou sua carreira como professor nos cursos técnicos de uma pequena escola profissionalizante.Desde então, dedica-se à educação. Formou-se inicialmente em Letras, posteriormente aprimorou seus conhecimentos com o curso de pós-graduação em Língua Portuguesa e Literaturas. Comprometido com a educação, também cursou Pedagogia. Participou de importantes congressos no Brasil e no exterior, entre eles, o VIII Congresso Luso-Afro-Brasileiro de Ciências Sociais na Universidade de Coimbra, Portugal. Colunista da Revista Contemporânea e de dois jornais em São Paulo é autor de diversos artigos sobre temas como: respeito, preconceito, diversidade, ética, autoestima, educação, entre outros.
Autor dos Livros PEDAGOGIA DO COMPROMISSO e MAIS RESPEITO!, ministra palestras sobre a importância do educador na sociedade e lembra que "o papel do professor não é apenas formar profissionais competentes, mas também seres humanos de qualidade!". Já atuou nos diferentes níveis de ensino e atualmente dedica-se aos cursos de formação de professores.


Segue alguns textos e videos citados durante a palestra.





No Meio do Caminho

No meio do caminho tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
Tinha uma pedra
No meio do caminho tinha uma pedra.

Nunca me esquecerei desse acontecimento
Na vida de minhas retinas tão fatigadas.
Nunca me esquecerei que no meio do caminho
Tinha uma pedra
Tinha uma pedra no meio do caminho
No meio do caminho tinha uma pedra.

Carlos Drummond de Andrade



A Pedra

O distraído nela tropeçou...
O bruto a usou como projétil.
O empreendedor, usando-a, construiu.
O camponês, cansado da lida, dela fez assento.
Para meninos, foi brinquedo.
Drummond a poetizou.
Já David, matou Golias, e Michelangelo extraiu-lhe a mais bela escultura...
E em todos esses casos, a diferença não esteve na pedra, mas no homem!
Não existe "pedra" no seu caminho que você não possa aproveitá-la para o seu próprio crescimento.

Manuel de Barros



Tempo de Travessia

Há um tempo em que é preciso
abandonar as roupas usadas,
que já tem a forma do nosso corpo,
e esquecer os nossos caminhos,
que nos levam sempre aos mesmos lugares.
É o tempo da travessia:
e, se não ousarmos fazê-la, teremos ficado,
para sempre, à margem de nós mesmos.

Fernando Pessoa











Beijinhos Andreia Solange

quarta-feira, 23 de março de 2011

CRONOGRAMA DE ENTREGA DAS ATIVIDADES ESTRUTURADAS - Profº André



Andreia Solange

Professor André - O Mundo de Sofia

Gente,

Segue o livro O Mundo de Sofia, pedido pelo Prof. André, ele conforme passado, vai pedir a leitura de alguns capitulos, e vai passar o video dos capitulos usados no trabalho...

* “O Mundo de Sofia”(DVD){ episódios 1 a 4)-Comentar e explicar as origens da filosofia na Grécia, o seu papel e sua importância.
* O Mundo de Sofia “(DVD) ( episódios 5 a 8) Comentar os temas abordados relacionando-os com o papel da educaçáo e do educador.
( Apesar do professor usar o DVD como instrumento para o trabalho, resolvemos postar o livro, para auxilio ).



Beijos Andreia Solange

terça-feira, 22 de março de 2011

Aula Professora Maria Luiza de 22 de março de 2011

Bom dia.

Segue material para aula de hoje. Não se esqueçam do material que pedi para
levar. Revistas, jornais, cola, tesoura, e saco de lixo.

Abraços

lu

P.S. O Hamilton postou antes o material enviado por ela ( Poesia Concreta ).

Att. Andreia

Poesia Concreta - Prof Luiza

Matéria - Prof. Maria Luiza

Pré Renascimento - Prof. Maria Luiza

Aspectos Antropológicos e Sociológicos Educ. do Brasil

Plano de Aula e Ensino - Prof André

Folha de Rosto - Prof. André

As Origens da Filosofia - Prof. André

Roteiro Atividades Estruturadas - Prof. André

Matéria - Prof. Maria Luiz

segunda-feira, 21 de março de 2011

O Misterio das Cousas

O Mistério das Cousas

Alberto Caeiro (Fernando Pessoa)

Há Metafísica bastante em não pensar em nada.
O que penso eu do mundo?
Sei lá o que penso do mundo!
Se eu adoecesse pensaria nisso.
Que idéia tenho eu das cousas?
Que opinião tenho sobre as causas e os efeitos?
Que tenho eu meditado sobre Deus e a alma
E sobre a criação do Mundo?
Não sei. Para mim pensar nisso é fechar os olhos
E não pensar. É correr as cortinas
Da minha janela (mas ela não tem cortinas).
O mistério das cousas? Sei lá o que é mistério!
O único mistério é haver quem pense no mistério.
Quem está ao sol e fecha os olhos,
Começa a não saber o que é o sol
E a pensar muitas cousas cheias de calor.
Mas abre os olhos e vê o sol,
E já não pode pensar em nada,
Porque a luz do sol vale mais que os pensamentos
De todos os filósofos e de todos os poetas.
A luz do sol não sabe o que faz
E por isso não erra e é comum e boa.
Metafísica? Que metafísica têm aquelas árvores?
A de serem verdes e copadas e de terem ramos
E a de dar fruto na sua hora, o que não nos faz pensar,
A nós, que não sabemos dar por elas.
Mas que melhor metafísica que a delas,
Que é a de não saber para que vivem
Nem saber o que não sabem?
"Constituição íntima das cousas"...
"Sentido íntimo do Universo" ...
Tudo isto é falso, tudo isto não quer dizer nada.
É incrível que se possa pensar em cousas dessas,
É como pensar em razões e fins
Quando o começo da manhã está raiando, e pelos lados das árvores
Um vago ouro lustroso vai perdendo a escuridão.
Pensar no sentido íntimo das cousas
É acrescentado, como pensar na saúde
Ou levar um copo à água das fontes.
O único sentido íntimo das cousas
É elas não terem sentido íntimo nenhum.
Não acredito em Deus porque nunca o vi.
Se ele quisesse que eu acreditasse nele,
Sem dúvida que viria falar comigo
E entraria pela minha porta dentro
Dizendo-me, Aqui estou!
(Isto é talvez ridículo aos ouvidos
De que, por não saber o que é olhar para as cousas,
Não compreende quem fala delas
Com o modo de falar que reparar para elas ensina.)
Mas se Deus é as flores e as árvores
E os montes e sol e o luar,
Então acredito nele,
Então acredito nele a toda a hora,
E a minha vida é toda uma oração e uma missa,
E uma comunhão com os olhos e pelos ouvidos.
Mas se Deus é as árvores e as flores
E os montes e o luar e o sol,
Para que lhe chamo eu Deus?
Chamo-lhe flores e árvores e montes e sol e luar;
Porque, se ele se fez, para eu o ver,
Sol e luar e flores e árvores e montes,
Se ele me aparece como sendo árvores e montes
E luar e sol e flores,
É que ele quer que eu o conheça
Como árvores e montes e flores e luar e sol.
E por isso eu obedeço-lhe,
(Que mais sei eu de Deus que Deus de si próprio?),
Obedeço-lhe a viver, espontaneamente,
Como quem abre os olhos e vê,
E chamo-lhe luar e sol e flores e árvores e montes,
E amo-o sem pensar nele,
E penso-o vendo e ouvindo,
E ando com ele a toda a hora.


in Pessoa, F. (1981): Obra Poética, Rio de Janeiro: Ed. Aguilar, pgs. 140-1.

O Uraguai - de Basílio da Gama

sexta-feira, 18 de março de 2011

LIVROS

Gente...

Como vamos precisar de muitos livros, segue duas indicações de Sebos, onde encontramos facilmente livros de literatura entre outros com bons preços.

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